quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Escolhas musicais...

É impressionante! Sabe aquela música que detestamos, que fazemos careta quando escutamos no rádio e perguntamos "É sério que você gosta disso?" quando ouvimos um amigo cantarolando a dita cuja? Pois é! É exatamente a "dita cuja" que fica na cabeça martelando o tempo todo. Eu sinceramente não me perdoo por saber de cor e salteada a letra da música Bom xibom xibom bombom. Eu tento esquecer, tento colocar outra coisa no lugar, mas ela continua lá. Analisando essa cadeia hereditária... Ah!!!!!!!!!!!!!!!
Se isso acontece conosco, que temos discernimento (ao menos alguns têm, não é mesmo?), imagine só como ficam as crianças no meio de tantos refrões pegajosos! Outro dia no banho a Clara colocava a mãozinha na cintura e cantava:
- O rebolation, tion, rebolation...
Eu não vou deixar minha filha entrar nesse caminho de perdição musical! Repreendi:
- Clara, essa música é feia! O coração fica sujo e a boquinha não fica sorrindo de cantar rebolation!
E ela, mostrando que sabe muito bem o coro da música, respondeu:
- Mas mãe, rebolation é bom!
É claro que o fato de ela não escutar isso em casa não faz diferença nenhuma! Isso é uma maldição, está em todo lugar! E o motivo todo mundo já conhece: é que o de cima sobe e o de baixo desce... Ah!!!!!!!!!!!!!!!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Brincando com as palavras...

O Mi já sabe ler e escrever e agora quer ser autor de livro, compositor (escritor de música, como ele mesmo diz), poeta e tudo mais que tenha a ver com a escrita. De vez em quando fico brincando com ele de fazer rimas. Ontem propus outra brincadeira com palavras: um falava uma palavra qualquer e o outro tinha que dizer outra que tivesse relação com a primeira. Ele pediu prá começar.
- Braço!
Eu falei em seguida:
- Cotovelo.
Ele repetiu, pensativo:
- Cotovelo...
Depois completou:
- Braço!
É, cotovelo foi difícil. Pensei em uma mais fácil:
- Mão!
Ele repetiu, rindo e pondo a mãozinha na cabeça:
- Mão...
Depois de pensar um pouquinho, falou:
- Braço!
Fiz mais uma tentativa:
- Pulseira!
Ele bateu com as mãos na perna:
- Pulseira?
Pensou, pensou e disse rindo:
- Braço!
Eu desisti.
- Braço de novo, Mi?
- Ah, mãe, a culpa é sua! Você só fica escolhendo coisa que me lembra o braço...
Eu caí na gargalhada e ele ficou sem entender o porque. Eu nem tentei explicar. Achei melhor começar de novo. Voltamos para o jogo das rimas...