domingo, 8 de novembro de 2009

Lições sobre insistência e persistência (ou o nome que se queira dar)...

Sabe aquela explosão no vocabulário que as crianças costumam apresentar por volta dos 2 anos? Pois é, a Clara está passando por essa fase linguística, e todas as falas dela acabam se tornando cômicas, seja porque ela repete, como um papagaio, aquilo que falamos, seja porque ela dá um novo sentido às palavras que ouve e as utiliza em um lugar que, normalmente, não usaríamos. Um exemplo disso acanteceu no sábado, em uma lanchonete. Cada um de nós pediu um lanche e, como de costume, além do lanche o garçon nos trouxe catchup, mostarda e um copinho plástico com maionese e uma colherzinha para nos servimos. Quando viu o potinho de maionese a Clara começou a gritar e a mexer os bracinhos:
- A télo, télo none, mamãe...
Eu entendi perfeitamente o que ela estava querendo dizer e respondi em seguida:
- Isso não é danone, Clara... é maionese!
- A télo, mamãe... télo nese...
- Filha, não pode comer isso! É ruim!
E ela, irredutível, continuou:
- A télo, mamãe... télo ruim! A télo ruim...
Bem, não teve jeito. Tive que dar um pouquinho de maionese prá ela experimentar e, enquanto punha na boca a colherzinha com um pouco do danone que virou maionese e acabou ganhando o nome de "ruim", ela dizia, com uma careta:
- Olha, mamãe... ruim! Dotoso...

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